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Áreas de apoio
Bom dia
estou com uma nova administração hospitalar e a mesma deseja implementar uso de talheres não descartáveis para os pacientes, a alguma restrição em relação a isso? Procurei por pareceres mas não encontrei.
At.te Helena Comparini Enfermeira responsável pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Municipal de Naviraí
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Enviada por Helena Comparini, em 06/04/2023
Áreas de Apoio - Talheres (1)
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Bom dia Helena.
Os princípios de prevenção e controle de infecções devem ser rigorosamente praticados, como para qualquer equipamento que seja compartilhado entre pacientes, como cama, colchão, termômetro, maçaneta da porta, entre outros. Material lavável, não poroso, resistente a químicos. Realizar limpeza e desinfecção. O contato da mucosa do paciente, bem como de qualquer parte do corpo, com qualquer equipamento, não expõe os demais mais ou menos, desde que se garanta a quebra da cadeia de transmissão de patógenos.
Mas pacientes imunossuprimidos (especialmente os oncológicos), em momentos especiais, como o condicionamento para o transplante, por exemplo, não devem compartilhar nada com os demais. Então para tais pacientes, é desejável que permaneçam com a
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utilização de descartáveis.
Luciana Mara Maciel Amador dos Santos Enfermeira Serviço de Gestão de Resíduos do HSJT
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Prezada bom dia !
Não vejo problema nenhum, aqui na instituição temos o uso de talheres de inox para os pacientes, e não tem problema algum, os talheres são higienizados e conferidos pelas copeiras. Além do que é econômico e sustentável.
ATT!
Sarah Magalhães Almeida Enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar| Hospital Monte Sinai scih@hospitalmontesinai.com.br (32) 2104-4139
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Bom dia Helena!
Aqui no Hospital Federal da Lagoa, utilizamos no refeitório que serve refeições para funcionários e acompanhantes dos pacientes internados, talheres em inox. Mas a lavagem dos talheres é feito em uma lavadora cuja água atinge 100º de temperatura que permite a segurança biológica do compartilhamento dos talheres. Nas enfermarias são utilizados talheres de plástico pois fica inviável colocar uma lavadora em cada andar e também previne acidentes com os pacientes já que, as enfermarias são de dois leitos e não é seguro utilizar material perfuro cortante em inox como é o caso da faca ou e do garfo com os pacientes que são de várias localidades e por isto não temos como garantir segurança institucional para um hospital de 243 leitos. Esta é a nossa realidade. Não sei como é a realidade do seu hospital.
Atenciosamente,
Maria Amélia dos Santos Machado Gerência de Resíduos Matrícula: 1741943 Tel. (21) 99713-9733 (21) 3111-5126
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Bom dia
Há uma nota que deixo em anexo (www.riscobiologico.org/lista/20230410_01.pdf).
"Equipamentos e artigos utilizados na assistência ao paciente suspeito ou confirmado, devem ser de uso exclusivo (estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro, etc). Caso não seja possível, realizar limpeza, desinfecção ou esterilização do mesmo antes de utilizá-lo em outro paciente. Os pacientes devem ser orientados a não compartilharem copos, pratos, talheres, toalhas, roupas de cama ou outros itens pessoais;"
A disposição
Jefferson Lima Enfermeiro especialista em saúde ocupacional. Engenheiro de segurança do trabalho. Engenheiro de dados em saúde.
[ Riscobiologico.org - Arquivo enviado pelo colega Jefferson disponibilizado em www.riscobiologico.org/lista/20230410_01.pdf ]
Mesmo pra COVID, por exemplo, pela nota técnica de 31 de março de 2023 da ANVISA: "Foram excluídas algumas recomendações que não se aplicam atualmente, como a de que preferencialmente, os pratos, copos e talheres devem ser descartáveis, visto que o SARS-CoV-2 é susceptível à desinfecção química e também pelo calor."
Já é mais do que hora de liberar toda e qualquer restrição imposta a população como mecanismos de defesa contra a propagação da COVID, hoje sabidamente uma patologia disseminada através de gotículas da respiração contaminada pelo SARS-CoV-2. Assim: luvas, propés, máscara, toucas são, especificamente para este vírus, dispensáveis. Quem precisa usar mascara de TNT é quem estiver contaminado não só para este como para os demais vírus de contaminação por via respiratória. Ademais estando quase toda a população praticamente vacinada ativa ou passivamente, não se justifica tais cuidados excessivos.
Dr. Sílvio Carlos Andrade da Silva UFF - Universidade Federal Fluminense E-mails: silvioandrade@dr.com
Não apenas o Profissional de saúde mais todos os trabalhadores de EAS, principalmente aquele que fez o 1º contato, o Porteiro que abriu a porta pro indivíduo entrar, 2ª o Recepcionista fazer o cadastro...etc... Nota: todo EAS deve ter Laudo atestando que o Ar produzido no interior do EAS está em conformidade com o Re09/2003 da Anvisa, e o PMOC em dia. O Laudo deverá estar em local de fácil visualização no estabelecimento.
At
Bartolomeu Dias /81 98894-9704 Tec em Seg do Trabalho RegProfPE372.7MTE