"Divulgado na quinta-feira (18/4), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz alerta para os aumentos semanais no país das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente devido o vírus sincicial respiratório (VSR) e a influenza A, o vírus da gripe. Por outro lado, aponta que no cenário nacional a Covid-19 permanece em queda, com alguns estados mantendo estabilidade em patamares baixos. A atualização mostra que, no agregado nacional, há sinal de crescimento nas internações tanto na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) quanto na de curto prazo (últimas três semanas). Referente à Semana Epidemiológica (SE) 15, de 7 a 13 de abril, o estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 15 de abril.
A análise sinaliza também que, entre os óbitos notificados nas últimas quatro semanas, que encontram-se no sistema com o resultado laboratorial, as mortes associadas ao vírus da gripe já começam a se aproximar das mortes em função da Covid-19, por conta da diferença do quadro de diminuição da Covid-19 e aumento de casos de influenza. Diante desse contexto, o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca a importância da vacinação.
"Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos", afirma o pesquisador, que reforça ainda a importância do uso de boas máscaras (N95, KN95, PFF2) para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.
Os óbitos por SRAG se mantém significativamente mais elevados nos idosos, com amplo predomínio da Covid-19 nessa faixa etária. No entanto, nas crianças de até dois anos de idade, o cenário é distinto. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da mortalidade de SRAG nas crianças pequenas, superando aquelas associadas à Covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas, refletindo o cenário da circulação viral do período. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo a Covid-19 e o rinovírus.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (20,8%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (54,9%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (14,9%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (40,8%), influenza B (0%), vírus sincicial respiratório (10,7%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (47,3%)."
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Enviada por Equipe Riscobiologico.org, em 19/04/2024
Influenza - Síndrome Respiratória Aguda Grave (1)
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"Informe SE 15 de 2024 | Vigilância das Síndromes Gripais Influenza, covid-19 e outros vírus respiratórios de importância em saúde pública | Edição ampliada
Esta edição, com dados até a semana epidemiológica 15 mantém o sinal de queda nas notificações de casos de covid 19 declínio expressivo dos óbitos e a redução da proporção de positividade dos testes laboratoriais para covid 19.
Em contrapartida, infecções por influenza e vírus sincicial respiratório permanecem em aumento em praticamente todo o país, dado o período sazonal, gerando alta de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todas as regiões.
A incidência de SRAG por VSR em crianças até quatro anos de idade chama a atenção pela magnitude e
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continuidade do crescimento.
Além disso, a manutenção da circulação de Influenza A já se faz notar entre o total de óbitos de SRAG notificados nas últimas semanas."
Quando leio estas notícias me pergunto, porquê EAS num é classificado em grau de risco 4??? e porquê os trabalhadores que se expõe a risco de adquirirem doenças por aproximação ( fonte do risco, Ar, Sólidos e Líquidos), do Porteiro ao Médico não tem direito a receber Periculosidade??? Assim como Tempo Especial???
Alguém tentou fazer uma comparação com o setor de construção civil, GR-4, e analisou: 1- Óbitos, 2- Acidentes/Doenças do Trabalho, Ocupacional com ou sem afastamentos etc..
At
Bartolomeu Dias 081 98894-9704 Téc de Seg do Trabalho RegProfPE372.7MTE
NOTA TÉCNICA CONJUNTA Nº 45/2024 - CGVDI/DPNI/SVSA/SAPS/SAES/MS
Alerta sobre a atual situação epidemiológica da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória AgudaGrave (SRAG) em pacientes hospitalizados no Brasil e por regiões, em 2024, até a Semana Epidemiológica (SE) 17, a fimde orientar diretrizes para a implementação de medidas preventivas e de controle, diagnóstico precoce e estratégiasdestinadas a fortalecer a capacidade de preparação e resposta na Rede de Atenção à Saúde (RAS) frente ao aumentodos casos de SG e SRAG.
Respondida por Equipe Riscobiologico.org, em 15/05/2024
Influenza - Síndrome Respiratória Aguda Grave (3)
InfoGripe: casos graves por Covid-19 atingem principalmente crianças pequenas e idosos
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Divulgado nesta quinta-feira (3/10), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz (https://agencia.fiocruz.br/sites/agencia.fiocruz.br/files/u35/resumo_infogripe_atual_1.pdf) chama a atenção para o aumento do número de casos graves por Covid-19 entre idosos e, também, crianças de até 2 anos, A análise é referente ao período de 22 a 28 de setembro.
Diante desse quadro, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe Tatiana Portella ressalta a importância da vacinação nessa faixa etária. "Temos observado uma baixa adesão da vacinação contra a Covid-19 nas crianças pequenas. Então, é muito importante que os pais levem seus filhos aos postos de saúde para se vacinarem contra a doença", orienta Portella.