Hemodiálise na Insuficiência Renal Crônica
Segundo o Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia realizado em 2007, os Centros de Diálise no Brasil atendem cerca de 73.605 pacientes. Destes 66.833 pacientes em hemodiálise e 6.772 em diálise peritoneal.
São 1198 pacientes HBsAg positivo, 6687 com anticorpos anti-HCV e 480 com anti-HIV.
A prescrição mais comum para os pacientes em hemodiálise é a realização do tratamento em três sessões por semana, durante cerca de 4 horas e num fluxo que varia entre 350 e 400 ml/min.
Para os que possuem Fístula Arterio-Venosa (FAV),em média 90% dos pacientes, são realizadas duas punções por sessão com agulha calibrosa. Os demais pacientes utilizam outros acessos com cateter de dupla luz, prótese tipo PTFE ® ou cateter de longa permanência como permcath®.
Neste mesmo censo, o número de profissionais atuando nos Centros são 3220 médicos, 1913 enfermeiros e 10855 outros profissionais de enfermagem.
O objetivo deste texto é organizar os pensamentos em relação aos riscos e como preveni-los numa sala de Hemodiálise, sendo este um procedimento tão cheio de particularidades.
Este assunto não se esgota neste texto. Algumas atividades não comentadas e outros profissionais não citados como técnico de manutenção, psicólogo, assistente social, recepcionista, motorista, copeiros e cozinheiros e administrativos também devem ser considerados, sendo exposições e riscos diferentes em freqüência e intensidade.