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Imunizações > Hepatite B > Profilaxia pré-exposição > Resposta à vacinação
Profilaxia pré-exposição
 
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Resposta à vacinação
Autor: Equipe Riscobiologico.org - atualizado em 19/12/2008

Resposta à vacinação e sorologia

A decisão da triagem sorológica para avaliação de infecção prévia entre os indivíduos a serem vacinados depende de criteriosa avaliação do custo-benefício e do impacto desta medida na adesão ao programa proposto. Em geral esta triagem prévia desta ser considerada para grupos de alto risco de infecção pelo HBV (prevalência de marcadores para HBV >20%) como: homens que fazem sexo com homens, usuários de droga injetável, profissional do sexo, familiares de paciente portador do HBV. Se o profissional de saúde iniciar seu esquema vacinal no início de suas atividades práticas, não é custo-efetiva a triagem pré-vacinação. Não há aumento da frequência de efeitos adversos ou do risco vacinal quando a vacina é realizada em indivíduos HbsAg reatores ou em indivíduos com antiHBs reator. Pela ausência de evidente benefício do uso da vacina nestes indivíduos, a vacinação nestas populações não está indicada.


A eficácia protetora da vacina é diretamente relacionada ao nível de anticorpos produzidos, sendo considerado necessário para proteção título igual ou maior que 10mUI/ml.

Após realizado o esquema vacinal recomendado, em torno de 90% dos adultos saudáveis e acima de 95% das crianças e adolescentes desenvolvem adequada resposta de anticorpos. Entretanto, ocorre um declíneo na imunogenicidade com o aumento da idade.


Como cerca de 5 a 10% dos adultos vacinados não respondem ao esquema vacinal, recomenda-se que os profissionais de saúde realizem quantificação de anti-HBs de 1 a 2 meses após o término da vacinação. O conhecimento do status sorológico do profissional permitirá a rápida e correta avaliação da conduta a ser tomada na profilaxia pós-exposição. Para os profissionais que tenham sido previamente vacinados e não tenham realizado esta avaliação de resposta dentro do prazo acima descrito, não se recomenda a convocação para realização de sorologia. Estes profissionais serão testados quando necessário, se tiverem uma exposição significativa ao HBV.


A titulação do anti-HBs não é recomendada de rotina após a vacinação mas deve ser considerada para pessoas nas quais o manejo subseqüente dependerá desta informação como pacientes dialisados, imunossuprimidos e também nas situações que uma menor resposta pode ser antecipada como na aplicação no glúteo.


Estima-se que aproximadamente 15% a 25% das pessoas que não responderam a uma série primária de vacinação aplicada corretamente (músculo deltóide), respondam a uma quarta dose de vacina e 30% a 50% a uma nova série de vacinação.


Os profissionais da saúde que não responderam a uma primeira série básica de vacinação contra hepatite B devem completar uma segunda série de três doses de vacina (0, 1 e 6 meses) ou realizarem um teste sorológico para determinação do HbsAg (se positivo deverá ser encaminhado para estadiamento da doença).

Após a revacinação devem novamente re-testarem o anti-HBs. Se repetidamente negativo, devem ser considerados como suscetíveis e receber aconselhamento no sentido de precauções para prevenção da infecção e necessidade da profilaxia com imunoglobulina hiperimune para hepatite B – HBIG (vide profilaxia pós-exposição). Em alguns estudos a aplicação da vacina por via intradérmica mostrou bons resultados na população imunocompetente de não-respondedores, porém não há um consenso nesta indicação.



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